
Como a Auto-medicação pode prejudicar sua saúde
Autor: TUNINGCOR (1493)![]() ![]() |
Ver mais Guias do autor | Ver Produtos |
13 de 14 qualificaram esse guia como útil.
|
Atualizado em 26/10/2006 |
![]() |
![]() |
Auto-medicação:
sem acompanhamento a doença pode voltar de forma mais grave.
A intoxicação por medicamentos é responsável por 29% das mortes no Brasil e, na maioria dos casos, é conseqüência da auto-medicação. Em algumas situações ou em determinados pacientes estas complicações podem ser fatais, mas o normal é o agravamento de doença.
A auto-medicação é uma prática bastante difundida não apenas no Brasil, mas também em outros países. Em alguns países, com sistema de saúde pouco estruturado, a ida à farmácia representa a primeira opção procurada para resolver um problema de saúde, e a maior parte dos medicamentos consumidos pela população é vendida sem receita médica. Contudo, mesmo na maioria dos países industrializados, vários medicamentos de uso mais simples e comum estão disponíveis em farmácias, drogarias ou supermercados, e podem ser obtidos sem necessidade de receita médica (analgésicos, antitérmicos, etc).
Para incentivar os médicos a prescrever seus produtos, os laboratórios destinam um percentual de 30% a 35% de sua receita líquida aos representantes, cuja função é bater na porta dos consultórios e divulgar o remédio. O segundo momento do medicamento no mercado é marcado pela auto-medicação. Estudos mostram que, se o paciente ficar satisfeito com o remédio, continuará comprando sem voltar ao médico. No Brasil, vários remédios, incluindo antibióticos, são vendidos sem receita. Além disso, o paciente faz o marketing boca a boca, indicando o remédio a amigos e familiares.
Na hora de se medicar, evite tomar remédios por conta própria ou seguir conselhos de amigos ou balconistas de farmácia. A pessoa mais indicada para receitar um medicamento é o médico. A auto-medicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado além de não curar pode piorar a saúde.
O uso de medicamento sem acompanhamento médico pode esconder alguns sintomas e algum tempo depois a doença volta a se manifestar de forma mais grave. Por outro lado, quando o consumidor negligencia no tratamento, reduzindo ou interrompendo o uso do medicamento antes de atingir a dosagem e o tempo de tratamento prescritos pelo médico, pode-se ter o aparecimento de outras doenças devido ao agravamento da primeira.
Evite comprar medicamentos em feiras, camelôs e em farmácias e drogarias que você não conhece. Fique atento também com promoções e liquidações, pois preços muito baixos podem indicar que o medicamento tem origem duvidosa.
Não esqueça de verificar na embalagem do remédio:
? Se consta a data de validade
? Se o nome do produto pode ser lido facilmente.
? Se não há rasgos, rasuras ou alguma informação que tenha sido apagada ou raspada
? Se consta o nome do farmacêutico responsável pela fabricação e o número de sua inscrição no Conselho Regional de Farmácia. O registro do farmacêutico responsável deve ser do mesmo Estado em que a fábrica do medicamento está instalada.
? Se consta o número do registro do medicamento no Ministério da Saúde;
? Se o número do lote, que vem impresso na parte de fora, é igual ao que vem impresso no frasco ou na cartela interna;
? Se você suspeitar que o remédio é falsificado, ligue para o Disque Saúde e peça orientação. O número é 0800-611997 e a ligação é gratuita.
Fonte: Ministério da saúde, portal consumidor Brasi
Portfolio
—————
—————